quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A semente de Cannabis como alimento básico para o mundo!

Em 1937* Ralph Loziers, conselheiro-geral do instituto Nacional de Produ­tos de Óleo de Sementes, declarou ao comitê do Congresso encarregado de estudar a proibição da marijuana: "A semente do cânhamo (...) é usada como alimento em todas as nações orientais e também numa parte da Rússia. É cultivada nos seus campos e servida como papa às refeições. No Oriente, milhões de pessoas usam diariamente sementes de cânhamo como alimento. Fazem-no há muitas gerações, mormente em períodos de fome". Sabemos agora que a semente de cânhamo é a mais rica fonte de vitalizantes ácidos gordos essenciais que existe no reino vegetal, e que nela po­de muito bem residir a cura do cancro e das doenças cardíacas.
A SEMENTE DE CÂNHAMO: O MELHOR RECURSO ALIMENTAR DA HUMANIDADE

Dentre as mais de 3 milhões de plantas comestíveis que crescem na Terra, ne­nhuma outra fonte vegetal se pode com­parar com as sementes de cânhamo em termos de valor nutritivo. Tanto a proteí­na completa como os óleos essenciais contidos nas sementes de cânhamo encontram-se em proporções ideais para a nutrição humana. Apenas as sementes de soja registam um teor proteico mais elevado; porém, a composição das proteí­nas contidas na semente de cânhamo é única no reino vegetal. Sessenta e cinco por cento do conteúdo proteico da se­mente de cânhamo encontra-se na forma da elobulina edestina. (A palavra edestina vem do grego "edestos", significando comestível.)
O teor excepcionalmente elevado em edestina da semente de cânhamo, combi­nado com a albumina, outra proteína globular presente em todas as sementes, significa que a proteína facilmente assi­milável da semente de cânhamo contém todos os aminoácidos essenciais nas pro­porções ideais para que o nosso corpo disponha de todos os componentes ne­cessários à criação das proteínas que combatem as doenças, tais como as imunoglobinas — anticorpos cuja ação é debelar as infecções antes de se insta­larem os sintomas da doença.
A proteína da semente de cânhamo per­mite mesmo que um corpo sofrendo de tuberculose, ou praticamente qualquer outra enfermidade bloqueadora da nutri­ção, consiga a nutrição máxima.*
* Cohen e Stillman, Therapeutic Potential of Marijuana, Plenum Press, NI, 1976; Estudo Checo Nutricional sobre a Tuberculose, 1955.

domingo, 9 de outubro de 2011

Pesquisa aponta o Álcool como a droga mais nociva!


O álcool é uma droga mais perigosa do que o crack e a heroína, quando são levados em conta os danos causados aos usuários e a terceiros, disseram cientistas britânicos essa semana.

Apresentando uma nova escala relacionada aos danos para os usuários e para a sociedade, o álcool aparece como a droga mais nociva, quase três vezes mais perniciosa do que a cocaína e o tabaco.
Segundo essa escala, a heroína e o crack são a segunda e a terceira drogas mais nocivas.

David Nutt, presidente do Comitê Científico Independente para Drogas da Grã-Bretanha, que participou do trabalho publicado na revista Lancet, disse que as conclusões mostram que “tratar agressivamente os danos do álcool é uma estratégia válida e necessária de saúde pública”.
Ele afirmou também que a nova escala mostra que as classificações dadas às drogas têm pouca relação com os danos causados.

O álcool e o tabaco, por exemplo, são legais para os adultos na maioria dos países, enquanto drogas como ecstasy, maconha e LSD costumam ser ilegais.

“É intrigante notar que as duas drogas legais avaliadas – álcool e tabaco – aparecem no segmento superior do ranking, indicando que as drogas legais causam pelo menos tanto dano quanto as substâncias ilegais”, disse Nutt em nota.

Há um ano, o pesquisador foi obrigado a deixar a direção do influente Conselho Consultivo sobre o Abuso de Drogas por ter criticado ministros por ignorarem as evidências científicas de que a maconha faz menos mal que o álcool.

A Organização Mundial da Saúde estima que os riscos associados ao álcool – acidentes, doenças do coração e fígado, suicídios e câncer – causem 2,5 milhões de mortes por ano, ou 3,8 por cento do total. Seria o terceiro principal fator de risco para mortes prematuras e incapacitações em nível global.
Na nova escala, os danos para o usuário incluem mortes causadas direta ou indiretamente pelas drogas, além de dependência e perda de relacionamentos. Os danos para os demais incluem criminalidade, dano ambiental, conflitos familiares, danos internacionais, custos econômicos e prejuízos à coesão comunitária.

Numa escala de 0 a 100, o álcool aparece com 72 pontos, seguido pela heroína (55) e o crack (54). Algumas outras drogas avaliadas foram as metanfetaminas (33), cocaína (27), tabaco (26), anfetaminas (23), maconha (20), benzodiazepinoicos (como Valium) (15), ketamina (15), metadona (14), mefedrona (13), ecstasy (9), esteroides anabolizantes (9), LSD (7) e cogumelos alucinógenos (5). Com informações da Reuters.